Viver sem ler é perigoso.

Resenha de Série 06: Game of Thrones S05E03 - High Sparrow




Título da Série: Game of Thrones
Temporada: 5ª
Episódio: 03 - High Sparrow
Duração: 52 minutos aprox.
Ano de Produção: 2014
Estreia: 12 de abril de 2015
Criadores: David Benioff e D. B. Weiss
Classificação: 18 anos
Não há avaliação "em estrelas" porque está é uma resenha apenas do primeiro episódio, não da temporada.
Mais informações aqui.

Jon Snow está lutando para balançar as demandas da Patrulha da Noite com as demandas do recém-chegado Stannis Baratheon, que se auto-intitula como o legitimo rei de Westeros. Enquanto isso, Cersei luta para manter o poder em Porto Real no meio dos Tyrells e da ascensão de um grupo religioso liderado pelo enigmático Alto Pardal, enquanto Jaime embarca em uma missão secreta. Além do Mar Estreito, Arya procura um velho amigo e um fugitivo Tyrion encontra uma nova causa. E quando o perigo surge em Meereen, Daenerys descobre que seu governo na cidade requer duros sacrifícios.
ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS.
Se quiser evitá-los, pule para a análise em imagem no final do texto. 



O terceiro episódio de Game of Thrones tem início com Arya Stark/Arry/Salgada e seus tantos outros codinomes na Casa do Preto e Branco. Ela está varrendo o chão no que acredito ser o salão principal do templo. Jaqen H’ghar oferece a um homem o conteúdo do tanque em um recipiente de barro. “Valar Morghulis”, o desconhecido diz. “Valar Dohaeris”, responde Jaqen.
O homem então afasta-se de Jaqen e se aproxima de uma das estátuas, ajoelhando-se perante uma delas. É quando Arya larga a vassoura e se aproxima de seu novo tutor. O que ela fala? Reclama rsss Está varrendo o chão há dias e acredita que já passa da hora de começar a aprender alguma coisa de verdade. Ela está ali para ser ensinada nas artes de como tornar-se um Homem Sem Rosto, ora, não para varrer. A resposta de Jaqen é simples e pode ser resumida na expressão “valar dohaeris”, ou todos os homens devem servir. Aprende, filha.
Arya até tenta convencer Jaqen que ela está pronta e quer servir, mas todos sabemos a verdadeira intenção da garota: vingança. Para ser uma serva do Deus de Muitas Faces, Arya terá de deixar de ser quem é e tornar-se ninguém.


Arya: Qual é o Deus de Muitas Faces? Vejo o Estranho, o Deus Afogado, o Deus dos Represeiros...
Jaqen: Só existe um deus. A garota sabe o nome dele e nenhum homem sabe de seu dom.          


Com essa resposta enigmática, Jaqen se retira. Arya permanece no mesmo lugar e então percebe que o homem desconhecido que há pouco bebia do conteúdo do tanque está ali, estirado ao chão, os olhos vidrados. Dois servos do Deus de Muitas Faces entram e levam-no embora em uma espécie de maca. Uma menina loira ignora totalmente a pergunta de Arya e aqui fica uma sugestão: não esqueça essa garota. Ow, menina chata.




Deixando a Bravos um pouco de lado, agora acompanhamos agora a família real e seus convidados se dirigindo ao Grande Septo de Baelor em Porto Real. O acontecimento que os reúne é o casamento do Rei Tommen I Baratheon e Margaery Tyrell. No meio do caminho você acompanha a reação de Cersei Lannister ao ser ignorada pelos súditos, enquanto ao seu redor pipocam saudações empolgadas e emocionadas de “Queen Margaery” para uma moça que nem rainha é ainda. Eita. Roubando assim o pedestal da rainha? Cuidado, Margaery.
Enfim. Margaery e Tommen casam-se e vivem felizes para sempre... Num mundo paralelo, claro. Porque nesse quem escreve a história é o nosso adorável Martin, e todos nós já sabemos da profecia de Maggy, a Rã que Tommen não viverá muito (talvez nem para ter filhos, e olha que esses dois não perdem tempo).



Como eu disse, o casal não perde tempo. A próxima cena é de Margaery e Tommen na cama. A moça finalmente teve o casamento consumado! Afinal, não teve relações com Renly nem com Joffrey, e em Westeros os matrimônios precisam de consumação para se tornarem oficiais. Então, bem, finalmente Margaery se casou da forma mais oficial possível e fez sexo com o marido. Não que ela não tenha feito com outros antes disso, hehe.
A cena não é nada empolgante. Os dois pombinhos ficam ali, conversando sobre seu desempenho sexual, sobre o futuro e sobre o quanto serão felizes para sempre (iludidos...). Pulemos para a parte que interessa do diálogo amorzinho entre Tommen e Margaery: a moça prova que não é só mais uma peça descartável no jogo dos tronos e planta na cabeça do garoto a ideia de que Cersei jamais o deixará em paz, sendo sempre super protetora... E que mesmo sendo um rei, não passará do bebezinho da mamãe aos olhos dela.

E então partimos para a próxima cena, onde vemos a sementinha que Margaery plantou criando raízes. Eita, moça manipuladora! Cuidado, Cersei. Cê tem uma competidora à altura agora.


“Quero que seja feliz, mãe” é a desculpa que Tommen utiliza para insinuar que Cersei deve voltar correndo para Rochedo Casterly – e consequentemente para bem longe, onde não poderá mais trata-lo como uma criança. Conselho de amiga, Tommen: afasta a sua mãe não, cara. Os deuses castigam. Cê vai acabar perdendo um pé.

A cena muda e acompanhamos Cersei se dirigindo a uma sala onde estão Margaery e suas primas numa conversa de garotas – especificamente sobre o recorde que Tommen quis quebrar quando achou que quatro vezes não eram suficientes na noite anterior. As primas Tyrell levantam-se numa reverência, mas Margaery apenas se levanta e abraça a sogrinha, chamando-a de “mãe” (eita coisa bizarra). Pela primeira vez não vi Cersei ácida como ela costuma ser. Nada de ironias, sarcasmos ou comentários cortantes. Não. Até em sua expressão você percebe que alguma coisa se quebrou lá dentro, não sei se permanentemente, e pelo menos por ora ela não é a mesma.
Com Cersei parecendo acuada, Margaery investe no bote. A pergunta que faz em seguida é absolutamente detestável. Infelizmente, Cersei não responde com algum comentário ácido ou alerta.




Pausa para mudança de cena. Estamos agora em uma Winterfell horrível, ainda devastada e sendo reconstruída pelos Bolton. Uma grande “demarcação” de território deles são os corpos esfolados que vemos pelo ponto de vista de Theon Greyjoy/Fedor, o primeiro personagem com quem temos contato nesse núcleo.



Fedor observa com repulsa os corpos e então vai embora. Agora vemos uma conversa entre Ramsay Bolton e Roose Bolton, que estão ceando em um salão e sendo servidos pelo Fedor. Roose diz que não enviou Ramsay para coletar corpos, e sim impostos. O ex-bastardo responde que Lorde Cerwyn se recusou a pagar, dizendo que o Protetor do Norte sempre será um Stark. A punição? Ramsay esfolou-o vivo, assim como a esposa e o irmão – e fez o filho assistir. Eita, coração bom! O novo Lorde Cerwyn pagou os impostos e todos ficaram felizes (ou quase isso).
Roose toca no cerne da questão. Ele sabe que não manterão Winterfell e o Norte se as outras Casas se levantarem contra essa pretensão. Para manter as alianças e serem aceitos, precisam de algo mais substancial, tipo um casamento... Com uma legítima Stark. Sinto muito, Sansa.

Mudança de cena, e é aqui que Sansa descobre sobre a proposta. Ela e Petyr “Mindinho” Baelish param e observam ao longe Fosso Cailin, uma pequena ruína decrépita e decepcionante na série, que não chega nem perto de passar a imagem de fortaleza intransponível dos livros. Eu olhei para aquilo e me perguntei como pôde repelir tantas invasões e ataques ao Norte. Simplesmente não fez sentido.
Enfim, ao contrário do que Sansa pensa, não é aquele seu destino final, pois Mindinho diz que a está levando para casa. É quando a garota une os pontos: os Bolton estão com Winterfell, a proposta de casamento citada no episódio anterior não era para Mindinho...
Claro que a primeira reação de Sansa é recusar a proposta, recusar a ida à Winterfell. Ela quer distância do traidor que matou parte de sua família, quer distância de qualquer um que tenha relações com os Lannister, que mataram seu pai. Winterfell não é mais sua casa. Mas Mindinho argumenta: ela é a filha mais velha viva de Catelyn Stark e Ned Stark, pertence ao Norte. Não irá casar-se com o traidor e assassino em si, mas com seu filho e herdeiro, Ramsay Bolton. Já passa da hora de parar de fugir e ser espectadora nas tragédias que ocorrem à sua volta. Agora é a vez de Sansa agir, vingar aqueles que ama. E é com esses argumentos que Mindinho consegue convencê-la.

Antes de mudarmos para o próximo núcleo, você que não leu os livros precisa saber que isso está longe de acontecer na trama original. Sansa Stark jamais se casa com Ramsay Bolton na saga; na verdade a última vez que vemos ela nos livros é quando ela está no Vale do Ninho da Águia, ainda escondida sob a identidade de Alayne Stone. Não é a pior mudança, nem a mais absurda, mas com certeza entra no top 5 e revoltou bastante alguns leitores. Eu particularmente não gostei muito, mas observo com interesse os rumos que a série está tomando. Já aceitei e aprendi a separar a adaptação da obra literária... Caso contrário, estaria arrancando os cabelos agora.

Voltando ao episódio, vemos Podrick Payne e Brienne de Tarth observando Mindinho e sua comitiva de longe. Não irão segui-los, como Brienne comenta; ela já sabe para onde estão indo e só darão a volta no Fosso Cailin (tão fácil, né?) para chegar ao destino. Numa de suas paradas, eles iniciam a conversa que dá margem ao relato de Brienne sobre como conheceu Renly, assim como Podrick nos fala de como se tornou escudeiro de Tyrion Lannister. Irei resumir aqui ambas as histórias, pois ainda não chegamos nem na metade do episódio e a resenha já está grande o suficiente:
Podrick foi salvo da forca por Tywin Lannister, que descobriu o nome de sua família e resolveu enviá-lo para ser escudeiro de Tyrion. Caso não pertencesse à casa Payne, provavelmente morreria enforcado junto com seu antigo cavaleiro que lutava na Guerra dos Cinco Reis. Esse homem, certa noite, bêbado, insensato e faminto, pegou um pernil que não lhe pertencia – e por isso foi sentenciado à morte.
Já Brienne conheceu Renly em um baile dado por seu pai quando ainda era menina. O objetivo era encontrar uma pretendente para ela. Apesar dos galanteios, sorrisos e pequenas disputas prometidas por sua atenção, todos os garotos que estavam ali faziam-no para caçoar dela, até chegar a um momento em que não aguentaram e começaram a rir. Renly foi o único a manter-se sério e dizer-lhe para que ela não chorasse. Quando tomou sua mão para dançar, os demais se calaram, e desde então ele a protegeu.
É incrível como a atriz consegue passar para você a aflição da personagem em não ter conseguido salvar Renly, o quanto ela se culpa por isso. Mas um dia ela irá vingá-lo – não matando uma sombra, mas o rosto que esta possuía: “Stannis é um homem, não uma sombra. E um homem pode ser morto”.

Aliás, no meio do relato de Brienne, Podrick fez uma observação: ele não era...? E Brienne confirma que sim, ele gostava de homens. Na série eles fazem questão de deixar isso bem claro, mas nos livros você descobre através de pequenas pistas. Além disso, Martin não fez Renly ou Loras afeminados, vale reforçar, ou ninfomaníacos. Deturparam completamente o Loras dos livros e acredito que só não tenham feito o mesmo a Renly porque ele morreu...

Mudemos agora para o núcleo da Muralha. Stannis Baratheon e Davos Seaworth entram na sala do novo Senhor Comandante, Jon Snow. Stannis está ali basicamente para saber a resposta de Jon sobre a proposta de se tornar um Stark. O bastardo agradece, mas obviamente nega (mesmo com as observações de Stannis sobre vingança e outros pontos convincentes). Jon até ajudaria, mas não esquece os votos sagrados que fez. A Muralha agora é sua casa.

Stannis: Você é teimoso como seu pai, e tão honrado quanto.
Jon Snow: Não imagino elogio maior.
Stannis: Não foi um elogio. A honra matou o seu pai.

Ouch. Não poderia ser mais verdade.
Antes que Stannis se retire, Jon pergunta por quanto tempo ficarão em Castelo Negro e alega que não é por estar cansado deles, mas sim porque não sabe por quanto tempo as provisões aguentarão tanta gente na fortaleza. Stannis diz que estarão partindo para Winterfell em duas semanas e que a respeito dos selvagens, Jon que decida o que fazer com eles. O mais sensato é matá-los (mas Jon nunca foi muito sensato mesmo). Ah, ainda há os inimigos: o bastardo tem muitos, Stannis observa. “Já pensou em mandar Alliser Thorne para outro lugar? Dê-lhe o comando de Atalaialeste do Mar”, ele sugere. O Senhor Comandante diz que “ouviu falar que é bom manter os inimigos por perto”. Alguém cometerá um erro, hein?
  Stannis se retira, mas Davos permanece para trocar uma palavrinha com Jon. Fala que o rei vê algo nele e faz mais uma observação contundente: atenção para o trecho do juramento da Patrulha – sou o Escudo que protege o reino dos homens. De que proteção Jon servirá se permanecer sentado em seu posto num castelo no fim do mundo? Talvez esse trecho signifique “fazer o que é preciso”, Davos observa. O que é preciso ser feito? “Enquanto os Bolton comandarem Winterfell, o Norte sofrerá”.


Agora estamos com Arya novamente e aquela menina chata de quem falei. Ela entra na cela de Arya e fica andando de um lado para o outro, até finalmente perguntar: “Quem é você? Você, que entrou aqui com uma moeda que não mereceu, cujo valor não respeita. Quem é você?”. Arya responde que não é ninguém e basicamente apanha da menina com um bastão de madeira.
Nesse momento Arya estende a mão para Agulha, mas então Jaqen chega e a menina diz que elas estavam brincando de “o jogo dos rostos” (brincadeira sadia, né?). O Homem Sem Rosto diz que Arya não está pronta para o jogo, mas ela se desespera e diz que está sim, está pronta para tudo: para ser ninguém, um Homem Sem Rosto.

Jaqen: De quem é essa espada? Pertence a Arya Stark. A espada de Arya, as roupas de Arya, o dinheiro roubado por Arya. Um homem se pergunta... Como pode ser ninguém se está cercada pelas coisas de Arya Stark?

Estamos ainda com Arya, mas dessa vez ela está fora do templo, à beira da água, livrando-se das coisas de Arya Stark. Quando chega na Agulha, no entanto, não consegue jogá-la fora. Ela a esconde num amontoado de pedras, mantendo certa fidelidade com o que acontece no livro.

De volta à Casa do Preto e Branco, Arya está varrendo o chão novamente, quando Jaqen aparece e a guia para a porta por onde os corpos dos que morrem no templo são levados. Ela o segue até encontrar-se numa salinha com a menina loira, que está lavando o corpo de um homem. Arya junta-se à tarefa.

Quando a cena muda, vemos a comitiva de Mindinho chegando em Winterfell. Sansa mantém uma expressão serena no rosto, apesar de deixar escapar um pouco de desgosto, e cumprimenta após breve hesitação Roose Bolton e em seguida seu futuro marido, Ramsay. Uma futura família feliz.
Quando acomodam-na em um quarto em Winterfell, a senhora que a atende diz que irá preparar-lhe água quente para um banho. Mas o que diz em seguida me encheu de arrepios:



Voltamos ao núcleo da Muralha, onde os irmãos negros se reúnem no salão comum de Castelo Negro. Por estar indisposto, Meistre Aemon não pôde comparecer – Jon diz para Samwell Tarly cuidar bem dele.
Jon começa com os pronunciamentos da noite, anunciando que uma nova latrina precisa ser escavada. Há um momento de tensão no ar, quando todos pensam que ele indicará para a tarefa Sor Alliser Thorne, mas não é o que acontece. Quem fica incumbido de ser o “Capitão Latrina”, como Jon chama, é Brian, um ruivo, que recebe o novo dever com risadas. Já Sor Alliser é nomeado como Primeiro Patrulheiro, uma importante posição entre os irmãos negros. Sam e Edd Doloroso se entreolham sem entender, mas ok né. Já Lorde Janos Slynt é nomeado para o comando de Guardagris. Resumirei os acontecimentos: ele se nega, xinga muito Jon e diz que não irá. Toda desobediência deve ter uma punição. Vendo tantos inimigos ao seu redor, acredito que Jon tenha feito o que fez não apenas pelos sentimentos que nutria em relação ao homem que segurou seu pai quando ele foi decapitado, mas para provar que sendo o novo Senhor Comandante não admitirá desaforos. Slynt chora e pede piedade, mas não tem jeito. Sinceramente, já passava da hora. Stannis, que observava tudo, apenas acena com a cabeça em aprovação.



Quem conhece o Janos dos livros sabe que já passava da hora de ele ser morto.


Ok, nova cena. E agora conhecemos o verdadeiro Alto Septão. Em Porto Real, ele está em um dos bordeis de Mindinho com seu fetiche bizarro onde prostitutas se fantasiam de deuses e é seu dever escolher um (ou dois) – no caso a Virgem e o Estranho. Há ainda um rapaz fingindo ser o Pai que ministra toda o processo de escolha... Ok, sem comentários.

Pouco antes de a brincadeira começar, Lancel Lannister, agora um Pardal, entra no quarto e leva o Alto Septão sob o crime de ser pecador e escarnecer dos deuses... E então temos uma demonstração de como será a Caminhada da Vergonha que uma outra personagem aí terá de fazer até o fim da temporada, que incluirá flagelamento.



Como representante dos deuses na Terra, o Alto Septão procura por Cersei para pedir que o Alto Pardal seja punido. Afinal, um ato contra ele é um ato contra todos os deuses. Ah, o que ele fazia no bordel? Pfff, até as prostitutas precisam ser perdoadas, né? Ah, a cara de pau das pessoas...
Bem, Cersei de fato vai atrás do Alto Pardal, mas não para prendê-lo. Ela começa com um discurso sobre a Igreja e o Estado, sobre o quanto são cruciais um para o outro. Enfim, basicamente podemos dizer que ela puxa saco do Alto Pardal. Inclusive, para tal, informa que prendeu o Alto Septão. O que ela quer com isso? Sinceramente, não sei ou não sou capaz de lembrar. Mas é meio óbvio que cada passo que Cersei dá é para beneficiar-se.

A cena muda, mas ainda com Cersei, que vai aos aposentos de Meistre Qyburn entregar-se uma carta para ser encaminhada a Mindinho. Então ela se retira e continuamos vendo Qyburn com um corpo grande coberto em uma maca atrás de si. O corpo tem uma breve convulsão (brinks, mas se debate bastante) e eu mal posso esperar para ver como será esse Frankenstein westerosi.

Temos um breve diálogo em Winterfell primeiro entre Ramsay e Mindinho, que falam sobre Sansa (o ex-bastardo promete nunca magoá-la/machucá-la, risos eternos), e em seguida entre Roose e Mindinho novamente. Nada de muito importante, apenas uma conversa sobre lealdade e desconfiança. Roose entrega a Mindinho a carta que este recebeu de Cersei com o selo quebrado, porque sim, ele leu o conteúdo, assim como quer ler a resposta de Petyr.

Finalmente um vislumbre de Tyrion Lannister. Ele ainda está na “caixa” com Lorde Varys, cansado de olhar para a cara do eunuco, confinado há dias e desesperado por um pouco de liberdade. Eles estão em Volantis e Tyrion acha que é um ótimo lugar para uma parada. Com a cabeça coberta, diz que em meio à multidão não passará de um anão bêbado.
Volantis é caótica, como alguns já devem saber. Muita gente, muito ruído, muitos escravos. Você não sabe no que presta atenção e é capaz de enlouquecer com tanta informação. Destaque para a sacerdotisa de R’hllor que Tyrion observa sentado em uma escada de madeira. Ela está ali, espalhando a palavra sobre o Deus Vermelho, e Tyrion faz um comentário cético que chama a atenção não apenas da mulher, mas de outros ao redor. Ele e Varys se retiram, indo atrás do local favorito do duende: um bordel.
E encontram um, cuja atração principal parece ser a versão pornô de Daenerys Targaryen.



Quem está ali também, semi-escondido, é Jorah Mormont, afogando as mágoas na bebida. Enfim, Tyrion afasta-se de Varys e acaba fazendo amizade com uma das prostitutas. Dizendo as palavras certas e cativando-a, consegue inclusive um programa grátis. E é então que a coisa mais bizarra acontece: ele recusa.

Enfim. Um pouco constrangido, Tyrion pede licença para urinar. Um pequeno erro, como você verá. De qualquer forma ele vai acabar encontrando a rainha, que também era um objetivo de Varys, mas do modo mais difícil agora que Jorah capturou-o.


Eeee fim. Mais notícias no próximo episódio.

Olha, sobre as mudanças desse: especialmente no arco da Sansa, foi uma GRANDE mudança. Mas nada que tenha decepcionado muito, na verdade. Quero dizer, não gostei, mas adianta ficar gritando e arrancando os cabelos pelas alterações na trama? Não. Ou você para de assistir, ou aceita tudo o que foi mudado. Paciência, né? Eu já aceitei. E que venha o quarto episódio!









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