Viver sem ler é perigoso.

Me Livrando 12: Stânix - O Poder dos Elementos #celebreoqueénosso

Hoje temos resenha de um autor parceiro, o Eder A. S. Traskini, responsável pela obra Stânix (sobre a qual eu já havia falado aqui). Finalmente tive um tempinho para ler e resenhar em meio ao quarto semestre de Direito! Vamos dar uma olhada na resenha?


Título da Série: Stânix
Título do Livro: O Poder dos Elementos (vol. 1)
Autor: Eder A. S. Traskini
Editora: Novo Século
Páginas: 144
Ano: 2013
 Mais informações aqui.

Stânix é um reino medieval que já foi habitado por humanos, anões e elfos. Durante a primeira guerra, liderada pelo tirano Syrt, o reino só foi salvo pela magia e inteligência dos elfos. Porém, a raça foi obrigada a deixar o reno, incitados pela profecia da segunda guerra. Aaron, um dos nascidos sob o sangue do primeiro grande conflito, foi deixado para trás e nem imagina o destino que lhe aguarda. Apenas ele pode salvar o reino. A profecia está dita e Stânix está em suas mãos... 






Eu não recordo exatamente como tive contato com o livro, mas lembro que desde o primeiro momento ele me encantou pela capa e pelo título (bem parecido com Stannis Baratheon, the true king. Hahahahah). Stânix – O Poder dos Elementos é a obra de estreia do Eder A. S. Traskini, que me cedeu dois exemplares do livro autografados (um pra mim, um pra vocês) para a parceria. Eu imaginava que teria mais do que 144 páginas, a propósito. Essa foi uma pequena decepçãozinha.
Em Stânix conhecemos Aaron, um pequeno clichê: garoto desajustado e que se sente excluído, de quem ninguém gosta por ser diferente (um exímio esgrimista e péssimo nas demais tarefas comuns da aldeia). Ele vive na aldeia de Mharol, no reino de Stânix, com os padrinhos a quem chama de tios: uma vez tendo sido abandonado por seus pais, foram os primeiros quem criaram-no. Tem pesadelos bizarros e proféticos, que possuem uma ligação com seu destino.


Temos também Sora, a melhor e única amiga de Aaron, por quem obviamente ele sente algo. Com sua aparência delicada, ela certamente pode enganá-lo num primeiro momento como uma garota meiga qualquer, mas na realidade é uma das personagens mais fortes que encontrei na obra. Não tem como você não se apaixonar pela Sora com seu arco e flecha.
Por último você irá conhecer o Farep, membro do Conselho mais jovem e que acompanha Aaron e Sora numa missão. Não sei o que pensar dele porque sinto que foi um personagem pouco explorado. Tudo o que consigo dizer é que eu imaginei que seria o chato do trio, que o tempo todo estaria pegando no pé dos outros dois, mas não foi nem um pouco assim.
Logo no início do livro vemos que Stânix ainda se recupera das feridas da última guerra, que ainda não cicatrizaram. O conselho da aldeia se reúne – entre eles Sora e Aaron são convocados de modo extraoficial. O rei Pant, da cidade de Guil, voltou declarou contra as aldeias e cidades de Stânix. Descrito como possuindo um exército implacável, tudo o que a pequena aldeia de Mharol quer é paz.  Como esta pode ser selada? Com o oferecimento da mão de Sora ao filho do rei Pant. Uma oferta considerável, já que ela é filha do membro mais importante do Conselho da aldeia de Mharol. Então é disso que trata o livro: da jornada de Aaron, Sora e Farep para levar a menina à Guil em segurança, onde ela será oferecida ao príncipe (uma ideia da qual Aaron discorda veementemente, pois acredita que não deveriam prestar nem um apoio a uma cidade tirana).

(...) Terá de conhecer o desconhecido e dominá-lo. Também deve conhecer o que ainda está nebuloso na sua mente, e ter completo controle sobre isso, ou falhará, e, se falhar, será o fim para todos nós. Mas não depende apenas de você. A menina dos Cabelos dourados e o príncipe fugitivo também terão papéis importantes nisso, e até quem você ainda nem sonha conhecer. Enfrentará muitos desafios, pequeno elfo, será seu teste. Deve triunfar e cumprir a profecia, cumprir o seu destino. Preste atenção nos seus sonhos, eles podem ser mais do que apenas sonhos. Stânix depende de você.



Minhas Impressões
Não tive tempo de me afeiçoar a nem um dos personagens, pois tudo aconteceu rápido demais. Por exemplo, temos a mãe de Aaron, que aparece logo no início da jornada tão repentinamente que fiquei sem entender. Num momento Aaron não faz ideia de quem é sua mãe, mas quando a encontra (em essência, não em carne e osso) tem até recordações que antes afirmava não ter por ter sido abandonado ainda pequeno. Claro que a velocidade com que as coisas acontecem deve-se ao número de páginas, 144 não foram suficientes para nos apresentar Stânix e acompanhar a jornada. Não entendam mal: a narração do Eder é ótima, pois ele escreve apenas o necessário sem detalhes exagerados (Oi, Tolkien!) e mesmo assim consegue nos prender. O problema foi o tamanho o livro, pequeno em dimensões e em número de páginas. Faltou um aprofundamento melhor dos personagens e um ampliamento de horizontes, tirando tanto o foco do casal protagonista. Stânix é um reino literalmente fantástico que fiquei louca para conhecer mais, só que infelizmente não pude. Por isso mesmo pretendo acompanhar o segundo livro – sim, teremos outro, já que o final do primeiro foi deixado com várias pontas soltas. Ah, uma coisa que senti falta foi da exploração do cenário geopolítico do reino e descrições mais intensas das cenas de batalha (como a que ocorre em Dael, na metade do caminho de Guil, onde o rei Timothy talvez tenha sido o personagem que mais amei). 









Em breve estaremos sorteando um volume de Stânix e marcadores autografados. Fique de olho no blog e na nossa página no Facebook!

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