Divulgando 03: As Crônicas de Herannon (ou quando um grande nome da literatura surge)
Quando me deparei com o primeiro volume de As Crônicas de Herannon, O Aprendiz do Arquimago, jamais imaginei que me apaixonaria tanto. E pior ainda: subestimei o autor, Michael A. Iora. No entanto, também fiquei bem feliz de ser uma das pessoas a conferir a obra antes de seu lançamento. Aquela sensação de caraca, como eu sou sortuda. Sortuda, sim. Por quê? Porque eu posso estar sendo uma das primeiras a divulgar e espalhar a maravilha que As Crônicas de Herannon consegue ser. Altas expectativas para um autor nosso que eu não me surpreenderia se embarcasse numa viagem sem volta rumo à fama internacional.
A série
Deparei-me aqui com uma divisão interessante. As Crônicas de Herannon será uma série composta por 3 momentos, cada um com seus respectivos livros:
- Sagas da 3ª Era:
- Livro I - O Aprendiz do Arquimago
- Livro II - O Despertar dos Poderes
- Livro III - O Caminho da Vingança
- Livro IV - O Fim do Caminho
- Livro V - O Senhor do Mundo Inferior
- Sagas da 2ª Era:
- A Saga de Korenguurath:
- Livro I - A Caçadora e Dragões
- Livro II - A Matadora de Dragões
- A Saga de Aramash:
- Livro I - Sombras Sob o Céu
- Livro II - A Audácia dos Heróis
- Livro III - O Filho do Fogo
- Sagas da 1ª Era:
- Livro I - O Senhor do Mundo
- Livro II - O Olho de Grumhar
- Livro III - O Vale dos Ossos
Ok, Celly: vamos ao mais importante. Do que trata a série? Bem, acho que não existe ninguém para melhor defini-la do que o próprio autor:
As Crônicas de Herannon é o nome de uma série de romances ambientados em um mundo de fantasia – isto é, envolvendo masmorras, dragões, espadas e magia – onde os chamados "heróis" nem sempre são dignos de tal título e às vezes são tão perturbados e cruéis quanto seus inimigos.
E é isso mesmo, gente. Mal comecei a ler e já não sei o que sinto em relação Kyehntw'arthal. Apesar de a inspiração de Iora vir de J. R. R. Tolkien, com suas obras O Senhor dos Anéis e O Silmarillion, não posso negar que como fã de George R. R. Martin, vi ali semelhança no modo de narrar e desenrolar a história. O que não é ruim: Michael A. Iora parece ter em si as melhores características de ambos os maiores escritores de ficção fantástica da história. Não há enrolação, não há descrições desnecessárias ou cenas/parágrafos que possam ser retirados da obra. Tudo é essencial - e sempre interessante.
O primeiro livro
O primeiro livro ainda está em vias de ser publicado (e você pode ajudar a torná-lo real, saiba como mais abaixo). Segue a sinopse:
Aglarion é um elfo e, apesar de ainda ser apenas uma criança, é bastante petulante e está obstinado por se tornar um Mago o mais rapidamente possível; ele é então colocado sob a relutante tutela do mais poderoso de todos os arcanos, mas vem a descobrir amargamente que tamanha honra não é concedida sem que um alto preço tenha de ser pago. Sujeito ao desagradável temperamento do excêntrico arquimago Kyehntw’arthal, ele se vê obrigado a enfrentar não apenas um treinamento extremamente rígido e insano, mas também a saudade de sua mãe e um sentimento de urgência crescente que pode arruinar os seus objetivos. Conseguirá ele conquistar a sua tão desejada graduação, superando todos os desafios impostos e, pior, a crueldade e intolerância de seu próprio mestre?
Aglarion nem sempre foi Aglarion, pois antes não passava do bebê de sua mãe. É, pelo menos, o que você descobre no prólogo. Aglarion é o protagonista d'As Crônicas de Herannon e o conhecemos de forma bem inusitada no primeiro livro.
O que vemos em um primeiro momento é que a cidade-reino élfica de Elennan não vai nada bem. A Senhora de Elennan, uma elfa de cabelos castanhos claros, aparece em momento de terrível fraqueza. Ela está preocupada, chateada, frustrada - a busca pelos nenj'ao têm se mostrado infrutíferas. Quem são estes? Criaturas impiedosas que causaram algum mal ao povo de Elennan. Criaturas impiedosas e temíveis.
A rainha estremeceu. - É dito que, quando conseguem capturar um elfo, eles o torturam cruelmente...- Até a morte - completou o Senhor de Elennan. - Esta é a verdade. Não existe piedade, não existe hesitação. A morte é sempre certa, não importa qual lado ataque primeiro. Em outras palavras, não existe qualquer esperança em nossa busca.A Senhora de Elennan discorda, e talvez isso tenha me feito amá-la. Ela é corajosa, enérgica, não quer ficar parada. Sendo uma rainha ou não, quer justiça: "Eu jamais perdôo a injúria sofrida; tenho o dever de retribuí-la... com derramamento de sangue. Minha espada está sedenta". Uma mulher de fibra que - perdoe-me, majestade - parece ter o triplo de coragem do senhor seu marido. Ela não teme as palavras que saem de sua boca sem pudor algum, mas o Senhor de Elennan sim. E por esse motivo ele a manda portar-se como uma rainha, segundo seus deveres e obrigações. Claro que o conselho não é bem recebido.
Ela então se deslocou para o lado e sua mão se fechou sobre o encosto do trono que lhe pertencia, uma enorme e sólida peça de carvalho entalhado com arabescos de ouro e prata. (...) num movimento vigoroso, a elfa arremessou o móvel contra a parede de mármore do salão, a uma distância de doze metros (...)- Se não entendeu o significado deste gesto, pedirei que busquem a minha coroa (...), e então talvez as coisas fiquem mais claras para você.Acontece que ela não é apenas uma rainha, é também mãe. Então, como acontece com todas as mães, sua força se limita ao momento em que seu filho pode ser prejudicado. Ela deixa de ser a rainha, deixa de ser uma forte combatente, para se tornar aquela de que seu filho realmente precisa.
Quando o futuro Aglarion aparece, ao lado de Tallya, uma conselheira por quem a rainha aparentemente nutre profundo desprezo, ela fica entre explodir de ódio e manter-se calma diante do filho quando acusam-na de negligenciá-lo. Mas então pensa um pouco... Não seria verdade? Passara pouco tempo com o filho na última volta da lua, bem longe de casa, "sobre o lombo de sua lépida égua e as noites em vigília". Talvez fosse a hora de deixar de ser rainha e preocupar-se mais em ser mãe.
(...) - Diante destas testemunhas, eu abdico de meu estatuto - a rainha falou num tom alto e solene. - Não quero mais ser tratada ou mesmo referenciada como "Senhora de Elennan", "rainha" ou qualquer outro título equivalente; a partir deste momento, sou apenas uma mãe devota ao filho.Você poderia pensar que a ex-Senhora de Elennan finalmente encontraria um pouco de paz, mas ela não tem tanta sorte assim. Quando eles estão no corredor, já longe da sala do trono, seu filho decide o próprio destino:
(...) - Eu não sou mais seu "bebê", mamãe. Agora eu sou Aglarion.Ela se sobressaltou com as palavras do filho, que acabava de escolher um novo e triste nome. Mas não ficou mais sobressaltada do que com a sentença que veio a seguir, quando ele fechou o punho sobre o pingente:- E eu quero ser um guerreiro.
Minhas impressões
Eu queria poder ter mais tempo para ler todo o livro e trazê-lo aqui para vocês, mas o tempo urge (sempre quis dizer isso). Posso dizer que amei cada vírgula do que li até agora. Amei Aglarion, me sensibilizei com a Senhora de Elennan, senti raiva da personalidade sarcástica da Tallya, admirei a amizade Aijymev tem com a ex-rainha, me surpreendi diante da possível covardia do Senhor de Elennan, não soube o que sentir por Kyehntw'arthal ou Kyehn~saren, antigo amigo da ex-rainha, o mais poderoso arquimago vivo, com uma personalidade forte, cuja "(...) voz era suave, baixa e soava de forma um tanto lenta e arrastada, como alguém que fala com escárnio e transbordando desprezo". Eu gostaria de poder falar mais sobre esse último personagem aqui, que se torna o mestre de Aglarion, mas bem sabemos que textos imensos pouco atraem os leitores. Só posso dizer que ele será o tipo de personagem que ou você ama odiar, ou você odeia amar.
Já falei o quanto me apaixonei pela narração de Michael A. Iora, certo? Agora deixe-me dizer sobre sua minúcia. Como um bom discípulo do mestre Tolkien, ele criou sua própria língua no universo do livro. Você já tem uma noção disso logo no prólogo, ao se deparar com termos como arialen e tarelyn, além dos nomes que podem ser considerados estranhos num primeiro momento, mas que ainda assim não são inverossímeis. Você percebe logo de cara que o autor não simplesmente decidiu juntar fonemas ou palavras aleatoriamente. Foram oito anos de trabalho árduo na produção de O Aprendiz do Arquimago, então certeza que coisa boa deveria sair daí.
Catarse
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O post ficou um pouco grande, mas precisaria ser maior ainda para fazer jus à obra. Não pude falar tudo aqui, mas você pode lê-la. Pode baixar os 10 primeiros capítulos do livro CLICANDO AQUI ou lendo no Wattpad AQUI.
O livro também tem um SITE OFICIAL e uma página no Facebook que você pode curtir abaixo.
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