Viver sem ler é perigoso.

#DarkCrushes || Os meus livros favoritos da DarkSide Books


Hoje o post é triplamente especial. Um porque marca o retorno após um período bem turbulento que passei; dois porque celebra a parceria que eu tenho com essa editora lindona; três porque no final, tem sorteio. De qualquer um dos livros mencionados como favorito. Só para você   Então vamos logo ao que interessa, que é falar sobre os melhores livros da DarkSide Books na minha opinião, ou seja, aqueles que recomendarei sempre a todos!


Ciclo das Trevas. O que falar dessa série? Oficialmente meu #DarkCrush da vida. Apenas com o primeiro livro conseguiu entrar na minha lista de favoritos, competindo em pé de igualdade com A Crônica do Matador do Rei e As Crônicas de Gelo e Fogo. Foram vários os motivos que facilitaram essa colocação: a escrita de Peter V. Brett, que com certeza não é perfeita, mas encaixou direitinho com minhas preferências literárias. Os personagens cativantes e humanizados, que embora possam ser vistos como heróis da trama, estão bem distantes do conceito literal e gracioso de Bondade Suprema: eles têm defeitos, são egoístas, duvidam de tudo – especialmente de si mesmos. O próprio worldbuilding me cativou, além de outros aspectos como os terraítas, as proteções, as subtramas que se interconectam numa trama maior, fazendo com que os protagonistas trilhem caminhos totalmente diferentes, mas que acabam no mesmo destino duvidoso e repleto de perigos. Os protagonistas Arlen Bales, Rojer Faltadedo, Leesha Papiro são especiais ao seu modo, todos com a infância precocemente encerrada, obrigados a amadurecer num mundo cruel, cheios de traumas e receios, mas que repentinamente se aliam em prol de um objetivo comum: conservar, a custo de muita luta, sangue e dor, o pouco que lhes restou, o pouco que os terraítas não levaram consigo para o Submundo. Isso só no primeiro livro.
O segundo se expande, mostra o outro lado da moeda, e você compreende que o mundo criado por Brett não tem espaço para maniqueísmos clichês. Quem você odiou no primeiro volume começa a ganhar certa compreensão da sua parte no segundo, e até mesmo alguma empatia. Acompanhamos cada passo dado por ele até chegar aonde chegou e ser obrigado a fazer o que fez. E finalmente o compreendemos. Não existem pessoas totalmente más, nem totalmente boas: existem pessoas. Ponto.
Enfim, Ciclo das Trevas é uma obra que eu quero reler muito em breve, mas só quando estiver com tempo de sobra. A vontade que tenho é de ler, enxergar as entrelinhas e fazer um apanhado geral, uma enciclopédia, desse universo rico que a mente de Brett nos entregou. Fazer isso tudo só por diversão mesmo, só porque sei que o material é extenso e o assunto me interessa, sabe? Mas talvez faça isso quando o último livro for lançado. Também penso em postar por aqui um resumo para quem está ansioso pelo terceiro, mas não recorda detalhes do que já aconteceu. E aí, que cê acha?


Serial Killers – Anatomia do Mal. Eu sempre fui fascinada pelo assunto. Um fascínio mórbido, definitivamente, que foi despertado anos atrás quando eu acessava o Medo B com a minha mãe. Sempre fui curiosa em saber como funciona a mente dessas pessoas – elas não sentem como a gente, não têm a nossa visão de mundo. São duras, cruéis e capazes de fazê-lo sumir da existência mundana com um sorriso de satisfação no rosto. Mentes corrompidas, coração sem amor. Não existe uma idade para você ser um serial killer – ou qualquer outra das categorias que aprendi ao ler Anatomia do Mal.
Um trabalho de pesquisa minucioso, muito bem diagramado e perfeitamente ilustrado. O tipo de livro que enche os olhos de quem vê. Atraiu atenção até daqueles que não se interessavam pelo assunto – ou o achavam repugnante. Todo mundo que me via com Anatomia queria dar uma folheada rápida no livro. Claro que, para a maioria das pessoas, bastava uma lida em algum Estudo de Caso para que desistissem rapidinho da ideia de devorar aquelas páginas – e tivessem pesadelos pelo resto da semana. Essa obra reúne os piores exemplares de seres humanos que infelizmente pisaram na face da Terra. Eles estão aqui para provar que não existe outro Inferno senão o que nós mesmos somos capazes de produzir. Para pessoas assim, não há Deus nem Satanás. Eles são seus próprios deuses, existem para satisfazer a si mesmos. E, em minha opinião, têm uma mente totalmente corrompida, quiçá incompreensível – e se você quer tentar decifrá-los, Anatomia é uma obra que precisa conhecer.


Star Wars, A Trilogia. Eu havia tentado infindáveis vezes assistir aos filmes, mas sempre desistia por achá-los entediantes. Antes de ler esses três primeiros episódios – que são os três últimos, vai entender –, eu nunca assisti por completo as obras cinematográficas. Acho que o fato de tanta gente me criticar e perturbar para assistir colaborou para que eu me afastasse cada vez mais da criação de George Lucas... Não tinha qualquer interesse em explorar esse universo até que o livro da DarkSide Books chegou em mim. E olha, esse exemplar encanta e deleita os olhos, viu? Decidi arriscar, dar uma chance. Meu namorado tentou ler primeiro e disse que era chato, entediante, e não se comparava à experiência de assistir os filmes. Fiquei desanimada, mas fui lá e comecei a ler...
... e só parei ao chegar na última página de Uma Nova Esperança. Quis me dar um soco. Como não tinha dado uma chance antes? Por que fui tão teimosa? Bastou um contato ínfimo e eu já estava apaixonada pelo R2-D2, querendo calar a boca do C3PO e revirando os olhos com o egocentrismo do adorável Han Solo. Os estilos narrativos dos três autores diferentes que trabalharam nos livros, tendo como base a ideia de George Lucas, me cativaram. Os três com suas singularidades, contando a história de modos diferentes, mas ainda assim submergindo completamente o leitor. Hoje em dia adoro Star Wars, acho fascinante, mas nunca gostarei tanto dos filmes quanto amo os livros. Meu próximo objetivo é ler Star Wars Legends da Editora Aleph. Explorar esse universo inteiro nunca é demais.


Batman: Arkham Knight. Eu nunca possuí um lado gamer. O mais perto que cheguei disso foi com meu vício em jogos do Mario e do cavalinho – como eu chamava o Yoshi lá pelos oito anos de idade. Tenho um console de PlayStation, embora o use mais para ver Netflix e prefira jogar Guitar Hero. Meu irmão tem uma variedade de jogos que encantaria todo bom gamer, mas que não me atraem. Entre eles está Batman: Arkham Knight, que ele jogou e zerou, empolgado, em poucos dias. Até comentou comigo sobre, mas não dei muita bola.
Aí a DarkSide veio com a proposta de trazer ao Brasil a novelização do jogo. Confesso que pensei em nem solicitar... Até que vi a capa e a lombada das páginas. Pensei comigo mesma que podia não gostar da obra, mas queria ter aquele livro na estante (sim, esse é meu lado ruim de leitora). Pedi. Li. Amei.
Poucas vezes me deparei com uma escrita tão simples e fechada, preto no branco, sem enrolações. Embora eu saiba que não curtiria o estilo narrativo se ele fosse aplicado aos livros de fantasia épica que costumo ler, acho que casou perfeitamente com Batman e a dinâmica dos acontecimentos da obra. Mais um livro da Caveirinha para os favoritos. Talvez não seja indicado para quem jogou Batman: Arkham Knight, por conter diferenças substanciais como coisas que ocorrem no jogo, mas não no livro... Entretanto, com certeza é uma ótima porta de entrada para quem, como eu, ainda não havia se interessado de verdade pelo herói – ou anti-herói? No livro, esse é um grande dilema que Batman enfrenta.


Essa é uma das únicas fotos que tenho do livro, já que doei o exemplar a uma conhecida que passava por uma tragédia pessoal e lia Noiva Fantasma às escondidas, como que num refúgio. Amo de paixão a história, mas não me arrependo de ter passado a obra adiante.
A Noiva Fantasma. Foi o primeiro livro que li da editora, e com certeza aquele que mais me retirou da minha zona de conforto. A despeito do romance contido na obra, eu devorei as páginas porque a autora conseguiu conduzir um livro lotado de aspectos culturais malaios tão interessantes que não tive outra escolha. Conheci a mitologia e os costumes desse povo, o que é o maior ponto a ser destacado. A escrita da Youngsze Choo é muito bem arquitetada, assim como o enredo e a cadeia de acontecimentos. Eu diria que esse é um livro capaz de agradar todo mundo, pois aborda aspectos fantásticos e mitológicos para fãs de fantasia, a questão da ficção histórica para quem curte o gênero, além de ter aventura para aqueles que não dispensam um livro de aventura. Há romance, não muito meloso nem exagerado, então ele não afasta quem odeia romances, mas atrai quem os ama... Enfim,  fiquei curiosa por mais livros da autora, e espero que ela seja publicada novamente em breve pela Caveirinha.


Outras menções honrosas que eu me sinto na obrigação de fazer são Circo Mecânico Tresaulti, tão delicado e singular que conseguiu me fazer chorar; Trilogia dos Espinhos, que por enquanto li apenas o primeiro volume, mas já me conquistou; A Guerra da Rainha Vermelha, que só teve lançado por aqui o primeiro livro também, por isso não mencionei como DarkCrush (afinal, não li toda a trilogia); e, por fim, Social Killers, que está longe de ser tão detalhado quanto Anatomia do Mal, mas não deixa de ser maravilhoso – pelo menos para mim, que amo o assunto.

E quanto a você, quais são seus livros favoritos da Caveirinha? Conta aí nos comentários! Se quiser concorrer a um dos cinco livros mencionados acima como DarkCrushes, é só deixar um comentário neste post, compartilhar o link dele em sua linha do tempo no Facebok (só copiar o endereço dessa postagem e colar em seu perfil) e responder o formulário (este aqui). Boa sorte!


 


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