Me Livrando 22: O Quatro #celebreoqueénosso
Oie, gente. Hoje eu, Celly, vim trazer a vocês a resenha do livro de um amigo do Clube de Autores de Fantasia. Um que ganhei de presente-surpresa e que realmente me surpreendeu em vários aspectos. Ele é de 2012 e será muito interessante ler o trabalho mais recente do autor para comparar sua evolução. Apesar de ter apenas notas 4 e 5 no Skoob, eu discordo delas. Vamos à resenha para você descobrir o porquê?
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Ohen, Lumi, Hava e Jorden não têm qualquer conexão entre si, exceto a mais importante: eles são escolhidos. Ohen é o popular, Lumi é a órfã, Hava não tem nada de peculiar e Jorden é o "cdf" que se esforça para ser aceito. Respectivamente, eles são dominados pelos Quatro Elementos: Fogo, Água, Ar e Terra. Por que os Elementos fizeram isso? Simples: são os criadores do nosso mundo. Estão cansados de ver tanta desgraça, desacreditados com uma raça tão cruel, e querem começar do zero tudo de novo. Para atingir o seu objetivo, surgem na cidade dos adolescentes. É lá que tudo que tem vida se liga com o núcleo do planeta. Pretendem criar então a Esfera da Vida - que quando se solidificar, liquidará toda a existência humana. Assim temos uma nova chance. Mas, bem, os elementos não são exatamente sensatos e até alcançar o seu objetivo, deixam um rastro de morte e destruição por toda a cidade. É uma trama sem muita enrolações, até porque o livro tem apenas 132 páginas.
A narração começou de forma esplêndida. Sério, eu fiquei apaixonada! O Ariel usou técnicas interessantes para narrar, que me prendiam mais e mais a cada linha que eu lia. Mas infelizmente ele não conseguiu se manter assim até o final. Começou com uma narração 10, terminou com uma 7, oscilando no meio do livro entre as duas. Aliás, a escrita do Ariel é inegavelmente fluida: comecei a ler as 22h e terminei às 02h sem nem ter visto o tempo passar.
Quanto aos personagens, eles foram bem construídos para um livro curto, mas não consegui me apegar a nem um. Talvez o que eu mais tenha chegado perto de gostar foi o Ohen, porque foi o mais explorado, mas ainda assim torci o nariz diante de sua personalidade, exceto na sua atitude final. Quanto aos elementos, eu não senti qualquer empatia por eles também, mas você talvez sinta. Ariel teria feito um trabalho maravilhoso com seus personagens se o livro fosse maior, acredito.
Nossa, sobre o enredo eu amei demais o tema escolhido, foi inovador! Nunca tinha lido antes sobre elementos como criadores do mundo que se revoltam contra as criações. O único problema foi que aconteceu tudo muito rápido. Fiquei com a impressão de que O Quatro queria crescer, ir além da sua limitação de 132 páginas, que ele estava odiando ser contido... E foi o que de fato aconteceu, segundo o Ariel. Acho que em breve temos boas notícias!
Ainda sobre o enredo teve uma cena que me incomodou: Ohen, assumido pelo Fogo, ataca um tanque de guerra que foi apenas descrito como sendo de metal. Eu, super leiga no assunto, imaginei que quem estava dentro iria cozinhar... Mas isso não acontece e Ohen tem um bocado de trabalho. Se o tanque tem algum material que isola o interior do calor, isso deveria ter sido dito para não suscitar dúvidas. Além disso, também não gostei de ver militares matando vários inocentes indiscriminadamente enquanto tentavam capturar os elementos: jatos voando e atirando neles em meio a civis. Isso incomodou-me bastante porque tirou o que poderia haver de crível nesse momento da perseguição.Nossa, sobre o enredo eu amei demais o tema escolhido, foi inovador! Nunca tinha lido antes sobre elementos como criadores do mundo que se revoltam contra as criações. O único problema foi que aconteceu tudo muito rápido. Fiquei com a impressão de que O Quatro queria crescer, ir além da sua limitação de 132 páginas, que ele estava odiando ser contido... E foi o que de fato aconteceu, segundo o Ariel. Acho que em breve temos boas notícias!
— Fogo faz com que Ohen mate sua mãe: ele entra em chamas e incendeia a casa onde moram - a mãe não consegue se salvar e também não é salva;
— Água faz com que Lumi mate sua tia: após assumir o corpo da garota, o elemento vê Francesca desperdiçar água e, em um ato de suposto descontrole (bem, é óbvio que ela curtiu fazer isso então não vejo como descontrole), mata a mulher afogada vertendo água através da própria mão em sua garganta;
— Ar faz com que Hava mate seus pais: os três estão numa viagem de carro e o elemento manipula o ar, fazendo com que as cabeças dos pais de Hava se choquem contra o vidro do carro com extrema força, causando-lhes morte instantânea;
— Terra faz com que Jorden mate toda a sua família: das mãos do garoto saem pequenos caules, que são injetados com veneno nos pais e em todos os três irmãos;
— No final de tudo, é Ohen quem toma a atitude decisiva para que a Esfera da Vida seja formada: sim, estou falando de Ohen, não do Fogo. Enquanto Água passa a ver esperança nos humanos, Ohen a convence de que não há mais jeito. Assim toda a vida termina (e recomeça).
Avaliação final:
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