Viver sem ler é perigoso.

Resenha de Séries 03: Vikings


Oi gente! Antes de mais nada queria mostrar pra vocês algumas das minhas aquisições recentes e que provavelmente vão aparecer em breve aqui no blog. Se houver algum livro específico que vocês gostaram mais é só deixar a sugestão nos comentários... Não consigo me decidir por onde começar! Assim vocês me ajudam. 


Quanto ao #MeLivrando de Séries, já tenho algumas em mãos pra resenhar aqui, mas gostaria de manter o tema um pouco próximo do fantasia/histórico. Eu vejo séries sobre tudo gente! Zumbis, advogados, comédia, romance... Então vou começar com esse tema mais próximo ao gênero dos livros que vocês encontram aqui no blog. Agora vamos ao que interessa...




Título da Série: Vikings
Ano de Produção: 2013
Estreia: 3 de março de 2013 (EUA e Canadá)
Diretor: Ken Girotti, Ciaran Donnelly, Jeff Woolnough e Kari Skogland
Duração: 45 min
Classificação indicativa: Não informada.
Gênero: Drama histórico
Onde assistir: Netflix e History Channel
Tema de abertura: "If I Had a Heart" - Fever Ray

Mais informações aqui.



A série criada por Michael First apresenta a trajetória de Ragnar Lodbrok, um jovem que se considera descendente de Odin. Ragnar é um guerreiro e fazendeiro casado com Lagertha, mulher que fabrica escudos, com quem tem dois filhos pequenos, Bjorn e Gyda. Visionário e sonhando viver aventuras, ele acredita que as riquezas sonhadas por seu povo encontram-se além do mar Báltico. Seus sonhos o levam a se tornar uma figura importante na aldeia, o que provoca uma certa tensão entre ele e seu irmão Rollo, um grande Guerreiro que sente inveja da ascensão de Ragnar. Mas seu maior desafio é convencer Jarl Haraldson, o líder de seu povo, a permitir que ele reúna guerreiros para viajar para o Oeste. Temendo perder sua frota, Haraldson prefere enviar seus barcos para o leste. Ele ainda não superou a morte de seus dois flhos, embora ainda tenha Thyri, a filha que teve com Siggy, sua esposa, mulher que tem sua lealdade ao marido dividida. Desobedecendo seu líder, Ragnar começa a reunir um pequeno exército, contando com a ajuda de seu melhor amigo Floki, homem que projeta e constrói barcos.


Um domingo à tarde, aquela chuva teimosa que dá preguiça até de viver, eu explorando meu Netflix, dou de cara com Vikings. Gosto de quase tudo a respeito de história? Sim. Gosto de ver lutas, sangue, e homens se engalfinhando para subir as escadas poder? Sim. Bem, por que então eu não gostaria desta série?
Produzida e exibida pelo canal History desde 2013, escrita e criada por Michael Hirst, podemos esperar grandes coisas do homem que trouxe à TV o seriado The Tudors e ao cinema os filmes Elizabeth e Elizabeth The Golden Age. Vikings entrega o que promete! Desde a sequência de abertura até o último minuto de cada capítulo você está imerso nesse universo arcaico e repleto de perigos.
Neste seriado de drama-histórico acompanhamos a jornada de Ragnar Lotbrock (Travil Fimmel), um guerreiro viking ambicioso que sonha em explorar os mares, descobrir novas terras e conquistar fama e fortuna, mesmo quando todos ao seu redor lhe dizem que isso é impossível. Como é de se esperar nada disso acontece com facilidade e, as ambições de Ragnar são postas à prova, assim como a segurança de sua família.

Lagertha e Ragnar
A série é focado nos eventos envolvendo o protagonista, seu irmão Rolo (Clive Standen), sua esposa Lagertha (Katheryn Winnick), sua filha Gyda (Ruby O'Leary) e o filho Bjorn (Nathan O'Toole). A família vive próxima à pequena cidade de Katergart, onde conhecemos outros personagens importantes da trama como o Earl Haraldson (Gabriel Byrne), líder do povoado, sua enigmática esposa Siggy (Jessalyn Gilsig), e o construtor de barcos meio louco Floki (Gustaf Skarsgard).
Estamos na época que precede as invasões vikings à Grã-Bretanha é este é o pano de fundo que permeia toda a série. Quantos filmes já vimos com essa temática focando apenas nos bretões defensores? Vários. E quantos sobre os cruéis invasores do norte? Eu até hoje, nenhum. Acho que basta dizer isso pra você saber que as coisas vão ficar cada vez mais intrigantes e violentas.
É inevitável acompanhar esta série e ser cativado pela ousadia e engenhosidade de seu protagonista. A cada episódio e ao longo das 3 temporadas continuamos nos surpreendendo com seu modo de pensar e suas ações, sempre tomadas com muito cuidado e até uma cerca "inovação", se comparado ao modo de pensar de seus conterrâneos. Ragnar é um visionário, mas não um herói do ponto de vista tradicional e suas ações estão sempre abertas à crítica e reprovação do público.
É difícil escolher um personagem favorito ou uma atuação que se destaque entre as outras. Todos possuem características únicas, são complexos e interessantes, algumas vezes você nem sabe quem amar e quem odiar. Quem é o vilão e quem são os mocinhos? Estes conceitos são muito nebulosos aqui. Apesar de Ragnar ser o personagem principal, todos os outros recebem um desenvolvimento adequado na tela, possuem seus pequenos enredos e são desenvolvidos de maneira sensata e natural.


Você vai encontrar um pouco de tudo aqui: mitologia, profecias e superstição, dilemas morais, tramas políticas, batalhas sangrentas, uma pitada de romance (minúscula mesmo, tá?), paisagens de tirar o fôlego e, principalmente, personagens únicos e cativantes.
Novos inimigos, novos desafios, todos apresentados de maneira lógica, sem tentar forçar um novo enredo ao público simplesmente por uma tentativa de fazer com que a estória se estenda. Os acontecimentos ocorrem sempre de maneira racional, progressiva, rumo a algo maior e ainda mais interessante do que aquilo que você já viu. E pelo que vi no trailer da terceira temporada, as coisas vão ficar ainda mais intensas!
A série Vikings já possui duas temporadas disponíveis no Netflix. A terceira estreou no canal History em 19 de fevereiro deste ano, por isso deve demorar um pouco para chegar ao serviço de streaming. Por último, gostaria de deixar uma salva de palmas para a música de abertura "If I Had a Heart" da banda Fever Ray. Poucas aberturas na TV de hoje não te fazem querer apertar o botão >>! Ouvi-la é sempre um preludio de que coisas muito interessantes estão prestes a acontecer na minha TV.








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